Ergonomia II

Breve enquadramento histórico da Ergonomia

A Ergonomia foi instituída como ciência a 12 de Julho de 1949, numa reunião de psicológicos, fisiologistas e engenheiros, com o objectivo de conseguir adaptar o trabalho ao homem. Em 1950, o mesmo grupo de profissionais propôs a terminologia desta nova ciência, constituída pela junção/ relação de dois termos gregos: ergon (trabalho) e nomos (regras ou leis naturais).

Quando, na Pré-História, o homem utilizou pela primeira vez a pedra, a madeira, o osso, fê-lo seleccionando, o formato e o material em função das características da matéria, do efeito que pretendia atingir (força, precisão, etc) e das suas condições anatómicas específicas, revelando, implicitamente, preocupações ergonómicas.





















No Renascimento, Leonardo da Vinci estudou o corpo humano e os seus movimentos, aplicando os princípios da biomecânica nas suas criações.
Podemos, então, afirmar que esta ciência nasce das necessidades humanas, pois desde sempre procurou-se, através da experiência, adaptar as formas da Natureza, à natureza e anatomia do homem.

Em 1915 (durante a 2ª Guerra Mundial), foi criada, em Inglaterra, a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições, que avançou, mais tarde, com pesquisas sobre posturas no trabalho, iluminação, ventilação, carga manual e treino, com vista a melhorar o desempenho dos trabalhadores, reduzindo a fadiga e os acidentes de trabalho.
















A Ergonomia tem acompanhado, implicitamente, as diferentes épocas, movimentos artísticos e produtos criados pelo Homem ao longo de toda a sua existência. Porém, apenas na segunda década do século XX, os conceitos ergonómicos foram colocados em prática no Design, por Dreyfuss (um dos criadores da disciplina de ergonomia).




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