Forma

“A forma, no sentido estrito da palavra, não é outra coisas que a delimitação de uma superfície. É esta definição do seu carácter exterior. Porém, toda a coisa exterior encerra, necessariamente, um elemento interior. Cada forma tem, pois, um conteúdo interior. A forma é a manifestação desse conteúdo. (…) Compreende-se que a delimitação da forma somente pode ser conseguida satisfatoriamente quando a forma manifesta, da maneira mais expressiva, o seu conteúdo interior.”

Wassily Kandinsky
















A forma deve ser entendida na sua totalidade como um meio de organização e construção do espaço e da matéria. As suas manifestações registam-se através da representação gráfica de vários elementos como, o ponto, a linha e o plano e as suas propriedades visuais são visíveis na estrutura, nos contornos, na cor e na textura. Elementos relativos às noções de claro-escuro e variação de tom também contribuem para a definição de forma. De um modo geral, quando associados à forma estes elementos assumem uma outra dimensão, que passamos a descrever:
  • A estrutura é o esqueleto, é o que sustenta a forma;
  • A linha uma vez desenhada transforma-se num elemento formal, o traço;
  • Os contornos, são linhas que representam os volumes da forma;
  • Textura é uma das características da superfície das formas;
  • A cor, a variação de tom e o jogo de claro-escuro, e os seus contrastes ajudam à percepção da forma.

A forma está presente em tudo o que nos rodeia, seja num desenho, numa pintura, numa escultura, ou num objecto de design que usamos intuitivamente no nosso quotidiano.
Existem formas naturais e formas artificiais, a diferença básica entre elas reside no facto da primeira ter um carácter espontâneo ao passo que, as artificiais, são o resultado da intervenção directa do homem.




A percepção da forma na arquitectura



1 comentários:

ensino.oficinamultimediab | 16 de maio de 2009 às 12:20

Parabéns pelo vosso Blog, conseguiram dar bem a volta. Continuação de um bom trabalho.

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